Millôr

Neste livro em que conta sua vida, ele diz que no princípio o verbo não o atraía. Chegou a pensar em ser jogador de futebol, mas uma sarrafada, "que me ergueu a dois metros de altura", logo o afastou da idéia. Foi na Escola Técnica, onde aprendeu a plainar e a polir a madeira, que decidiu ser escritor, aos 13 anos, depois de receber rasgados elogios da professora por sua redação sobre o Dia do Trabalho. Sua vida acadêmica, no entanto, foi curta. Abandonou o colégio depois de saber que fora reprovado em educação física, embora tirasse boas notas em todas as matérias. "Já viu alguém ser reprovado em educação física? Nunca mais entrei para qualquer colégio. Tornei-me um autodidata aos 15 anos." Quem não o conhece vai saber ainda que ele é um habilidoso contador de casos engraçados, como o do jornalista Paulo Francis que nos primeiros dias de prisão, na ditadura, recusava a comida, mas três semanas depois já reclamava, gritando, quando o almoço demorava a ser servido. Também faz o leitor rir ou se consternar, ao narrar histórias de seus amores juvenis, em uma mistura interessante de comédia e drama.



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