Caos: Dramaturgia

Simplicidade, ordem e regularidade marcam as estratégias para a compreensão do mundo até o século XIX. No século XX, novos conceitos, teorias e metáforas são construídos. Categorias como complexidade, desordem e caoticidade são privilegiadas. A ciência inicia o difícil percurso da simplicidade para a complexidade. Tratam-se fenômenos onde há emergência (auto-organização), anéis de retroalimentação, ruídos complexificadores, caos determinístico, flutuações, imprevisibilidade, bifurcações etc. Essas abordagens têm possibilitado às disciplinas tradicionais - inclusive as Ciências do Homem e as Artes - alargarem os seus domínios. Fala-se em mudança de paradigma.
Em Caos: Dramaturgia, Rubens Rewald apresenta uma contribuição original de articulação entre esses novos saberes e o processo de produção da escritura dramática: cria-se um novo sistema com seus códigos próprios para a utilização desses conceitos. Resulta a elaboração de uma metodologia poderosa para a produção dramatúrgica em processo. O autor (difratado em escritor, leitor e espectador) constrói obras artísticas abertas à reelaborações. Os processos de escritura descritos neste livro são exemplos relevantes daquilo que Steven Johnson, teórico contemporâneo da emergência e do ciberespaço, chama de construção de sistemas emergentes para finalidades específicas, isto é, sistemas construídos com um conhecimento do que seja complexidade e emergência.


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