Marca-D´Água
Nesta narrativa sobre a cidade de Veneza, Joseph Brodsky realiza um exercício de imaginação poética em profundidade. Depois de passar 17 invernos de férias na cidade, ele a vê "em preto-e-branco, como convém a algo que emerge da literatura ou do inverno". Repleta de imagens formadas por associações bastante livres, a cidade aparece ora transfigurada em uma gigantesca orquestra, ora na leoa que protege o filhote, ou na sua versão pessoal do paraíso. Brodsky consegue produzir uma Veneza única: não um museu de história, mas um lugar que o faz sentir que nem tudo está acabado e que ainda há esperança.
Editora: Cosac & Naify
Notícias