Lawrence da Arábia
Thomas Edvard Lawrence nasceu em Tremado, País de Gales em 1888 e morreu em Moreton, Dosrset em 1935. Foi um orientalista e agente político inglês. Influenciado por David George Hogarth que o encorajou a escrever sua tese de formatura sobre a arquitetura militar dos cruzados e o instruiu como conduzir seus trabalhos de campo, partiu para o Oriente Médio em junho de 1909. Viajando pela Síria sozinho e a pé, "vivendo como um árabe e com os árabes". Como prêmio da pós-graduação ganhou a participação em escavações arqueológicas em Carchemish. Assim Lawrence passou na Síria a maior parte dos quatro anos seguintes, segundo ele, os melhores dias da sua vida. Em 1916 foi enviado a encontrar-se com os árabes rebeldes em Hedjaz. Teria que escolher um do filhos do governante de Mec Hussein Ibn-Ali chefe da revolta contra os turcos, considerado muito idoso para o comando militar da guerra. Após descartar dois primeiros filhos de Hussein, escolheu o terceiro, Faisal, "o homem que eu tinha vindo procurar na Árabia, o líder que levaria a Revolução Árabe a gloria total." Camaradas de armas, o inglês e o árabe caminhariam juntos para vitória nos dois anos seguintes. Acompanhado de Lawrence, Faisal lançou a ofensiva que terminaria em Damasco. Dois dias apos a entrada triunfal em Damasco, Faisal teve conhecimento da amarga verdade quanto as limitações a independência árabe. Insistindo em que nada soubera do acordo secreto, Lawrence exigiu ser dispensado dos seus compromissos militares e lhe fosse permitido regressar a Inglaterra. Desiludido da política, Lawrence retira-se para Oxford para escrever suas memórias. Porque fizera ele tudo aquilo? Entre os motivos por ele alegados estão: patriotismo, para ajudar a Inglaterra a ganhar a guerra. Outro foi a curiosidade intelectual, "o desejo de me sentir o inspirador de um movimento nacional." E por fim a ambição pessoal, "resumir na minha própria vida a nova Ásia que o tempo inexorável lentamente nos vinha trazendo."
Editora: Villa Rica
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